terça-feira, 21 de outubro de 2014

Quarto encontro – Tema: Maria e a Família



1.      Oração inicial:
2.      Canto inicial: Oração da família
3.      História da vida:
 Líder – Um velho pai de família, já no fim da vida, quis dar uma lição para os seus filhos. Mandou buscar um feixe de varas, reuniu os filhos e disse: “vivam sempre unidos, porque a desunião enfraquece. Vejam este feixe de varas!” pediu que o filho mais velho quebrasse o feixe. Por mais força que fizesse, só conseguia vergar o feixe.”Vamos então separar as varas, e quebrar uma por uma”, disse o pai. Entregou uma vara para cada filho. Foi aquela facilidade! Até o filho mais novo conseguiu quebrar. Então o velho arrematou. Estão vendo meus filhos? Unidos ninguém conseguirá vence-los. Se porém  vocês se apartarem por motivo de discórdia e egoísmo, qualquer adversidade os vencerá. Por isso eu repito: vivam unidos entre si e com Deus!”
   Refletir Juntos:
·         O que nos une como líderes da pastoral da pessoa idosa?
·         Somos fieis à reunião mensal e a visita mensal as pessoas idosas que acompanhamos?
·         Nos preocupamos com nossa formação permanente? Lemos o nosso guia? Ou ele se encontra em uma gaveta?
·         Nós somos um grupo unidos na comunidade como pastoral da pessoa idosa? Em que podemos crescer?
ANIMADOR: Vamos nos preparar para ouvir com atenção as Palavras de Jesus. cantando
Canto de Aclamação: Eu vim para escutar tua Palavra, tua Palavra, tua Palavra de amor...
4.      Texto bíblico: Jo 2, 1-11 – ( Bíblia)
AS BODAS
Reflexão: Cada um ler um texto pausadamente.
·         No Inicio do tempo comum, a Igreja nos oferece um dos textos mais bonito do evangelho de João. Depois da passagem de Jesus pelo deserto, pelo deserto, do encontro com o Batista e seus primeiros discípulos, o evangelista nos conduz a uma festa de casamento em Cana da Galiléia, uma simples aldeia, situada a uns 10 Km de Nazaré rodeada de pequenas colinas cobertas de oliveira.
·         Fazendo uso da nossa imaginação, podemos recriar este dia de festa e de alegria no qual Jesus participou como convidados com sua mãe e amigos. Para os novos discípulos de Jesus que tinha vivido com Batista interiormente, era sem dúvida contrastante estar com seu novo Mestre numa festa de casamento.
·         João Batista vivia e pregava no deserto, vestia peles de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre (Mc 1,6). Suas palavras revelavam um Deus irado e exigente (Mt 3,7-10). Agora a imagem de Jesus é totalmente diferente: é um messias que partilha  sorridente as alegrias do povo.
·         Dessa maneira o evangelista, desde o início da vida pública de Jesus, mostra o essencial que ele veio nos revelar, uma nova imagem de Deus! Não é o Deus temível do Batista, não é o Deus preso a lei dos fariseus, o Deus que Jesus revela é um Deus alegria, simples, terno, que celebra a vida. Pensemos quantas perguntas passaria pela cabeça dos discípulos e discípulas de Jesus, que eram de tradição judaica, alguns seguidores do Batista.
·         Eles nos ensinam qual é a atitude principal de uma discípula, permanente junto com o Mestre, estar com Ele, segui-lo, mesmo sem compreender tudo, porque é no caminhar juntos que O vamos conhecendo, sem conhecê-lo plenamente. Entra em cena Maria, trazendo no meio da festa a necessidade dos noivos: Eles não têm mais vinho!”
·         Que necessidade Maria sinalizaria hoje, na festa da vida. “Eles não têm o que comer!”. “Eles trabalham como escravos”, “Eles não tem morada digna”, “Eles não encontram sentido para a vida”... há tantas pessoas idosas sem dignidade de vida. Cada uma de nós pode se sensibilizar e solidarizar com Maria olhando para a realidade na qual vivemos, e como Ela apresentar essa realidade a Jesus. Que diríamos para Ele?
·         Maria espera que seu Filho atue, confia Nele, guardam em seu coração as palavras do Anjo: “Eis que você terá um filho, e dará a Ele o nome de Jesus. Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo” (Lc 1,31-32). Ela simboliza todos aqueles que, em Israel, esperavam a realização das promessas messiânicas. Representa aqueles que conscientes da realidade aguardam algo novo, não só, não se conformam senão querem e esperam algo mais!
·          E aqui o evangelista nos mostra uma característica nova de Jesus. Ele se deixa tocar e como ver pelo sofrimento dos outros. Ele se apresenta como um Deus sensível e próximo. Que diferente do Deus inacessível  e intocável dos fariseus e sacerdotes da lei
·         Jesus não age sozinho, precisa da comunidade para fazer acontecer o novo: “Jesus disse aos que serviam: “Encham de água esses potes”. Os podes de pedra servem para a purificação dos judeus, segundo a sua tradição. O evangelista disse que eram seis, representando neles o antigo Testamento, a Antiga Aliança. Mas eles já não servem mais, ao transformar a água em vinho, Jesus inaugura um tempo novo, uma nova festa caracterizada pela generosidade  e gratidão de Deus que a faz possível.
·         O “mestre sala não sabia de onde vinha o vinho novo, mas os que serviam estavam sabndo, pois foram eles que tiraram a água”. A comunidade representada nos serventes, é testemunha da ação de Jesus. “Porque a vida se manifestou, nós a vimos, dela damos testemunha..” (1Jo 1,2). O primeiro sinal de Jesus é através do vinho novo, que permite a festa do casamento acontecer. No final da sua vida, ele ofereceu de novo o vinho, que é o seu próprio sangue que selará a aliança da humanidade com Deus par sempre.
·         Neste texto os evangelistas nos apresenta já o projeto de vida nova que Jesus faz fazer acontecer a verdadeira festa da vida em abundância, na qual todos / as somos convidados /as a ser ativos / as, a ser protagonistas. A mesa está pronta, o banquete servido, o vinho oferecido, e o povo em aliança com Deus, caminham solidários com a humanidade sofrida na busca de continuar fazer a festa acontecer. (m0mentos de reflexão pessoal)
Partilha:
As famílias passavam por dificuldades. Quais são as dificuldades da PPI hoje? Das pessoas idosas acompanhadas?
Maria foi a primeira a perceber as dificuldades dos noivos. Nas dificuldades de nossa família recorremos a Jesus e  Maria?
Que relações podem construir desse evangelho para a vida e a missão da PPI?
Preces comunitária:

Gestos concretos:
·         Como grupo podemos visitar uma comunidade de nossa Paróqueia onde a PPI ainda não foi implantada. Para fazer a sensibilização ou em uma comunidade onde a PPI se encontra fraca, ou com poucos líderes.
5.      Oração final:
A intercessão de Maria está acima de qualquer impossível.
Ela tudo pode, pois ela vai a seu filho que tudo pode.
Ela é a mãe do Belo Amor.
Ela ensina a obedecer a Jesus.
Ela revela o segredo da felicidade. “fazei tudo que o meu filho vos disser.”
Ela é a mãe de Deus.
Que Maria interceda a Jesus pelas necessidades da Pastoral da Pessoa Idosa.

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